26 outubro 2009

BATER ASAS E VOAR


Quisera eu, ser como o vento

Bater asas e voar

Para o mais alto monte

E na penha fazer morada

Em uma noite gélida e escura

Dando vazão ao choro contido

Rever os meus sentimentos

Ouvir o eco dos meus gritos

Organizar os meus pensamentos

E no romper da aurora

Bater asas e voltar

De encontro com a realidade

Sabendo que nas entrelinhas da vida

Habita a felicidade

Descomplicar o que eu mesmo compliquei

Viver a vida na sua simplicidade

Fracionar o que de bom a vida dá

Somando no dia a dia, as pequenas coisas

Que traz alegria; e dá sentido a existência

Reduzindo o que é complexo

E a vida por si multiplica o que foi fracionado





De volta ao mais alto monte

No recôndito do penhasco

Em paz dentro de mim

Permanecer em estado de satisfação

Aquecendo a noite fria; com o calor do meu coração

Com o brilho do meu olhar, iluminar a escuridão

E então, gritar aos quatro ventos

Todo o meu contentamento

Ouvindo o eco da minha voz

Confirmando a felicidade que encontrei

E no romper do novo dia

Ir de encontro com a realidade

Segurando firme, as rédeas da minha vida

Sabendo que a felicidade não se compra

E muito menos se mendiga

A felicidade é uma decisão planejada

Pra ser compartilhada

Independente de situação, circunstância ou condição

Felicidade se encontra na gratidão, altruísmo e aceitação

2 comentários:

Anônimo disse...

Pra.Ademilde, parabéns pelo seu blog está lindo, Deus está te usando tremendamente com poesias que trazem edificação para nossa vida espiritual, continue na dispensação do Senhor,
Te amo,

De sua filha,

Fabíola

Aline disse...

Olá amada Pastora! Linda poesia, traduz muitas vezes sentimentos que vão e vem em meu coração!
Beijos e que Jesus seja sempre conosco!
Aline Croce